Ídolo japonês, Alex Santos fala com a Nippon Football News!

Um dos maiores laterais da historia do futebol japonês concedeu uma entrevista exclusiva para Nippon Football News.

https://esportes.r7.com



Por Davi Ravel

Estou falando dele que vestiu a camisa do Samurai blue, ganhou varios titulos, é um nipo-brasileiro, Alex Santos.

Sobre a chegada ao Japão!

"A minha chegada ao Japão foi um pouco difícil pelo fato de eu estar indo para um país completamente diferente do meu, uma cultura, língua diferente e ainda por cima para estudar e longe dos meus pais. Mas, acredito que pela recepção que tive a minha adaptação foi muito boa e acabou gerando ainda mais admiração e uma identificação com o país."

Alex jogou muito tempo no futebol japonês pelo Shimizu S-Pulse de 1997 a 2004. Uma passagem gloriosa que lhe rendeu premiação de melhor jogador da J- League. Com ótimas atuações e a naturalização japonesa (2001), foi chamado para seleção japonesa em 2002 no qual disputou alguns jogos e a copa do Mundo no Japão. E em 2004 disputou e foi campeão da Copa da Ásia.

Copa da Ásia 2004:

"Pra mim já era gratificante só de estar vestindo a camisa dos “Samurais azuis”, mas vencer a Copa da Ásia foi uma sensação indescritível. Posso dizer que estávamos em um ambiente um pouco hostil devido a uma rivalidade que já existia entre China e Japão e por eles serem os anfitriões, então o clima do jogo estava um pouco elevado, o que acabou dando um gostinho a mais para a conquista. Quando me naturalizei, o meu objetivo era de ganhar títulos pela Seleção e conquistando essa Copa da Ásia pude retribuir todo o carinho que recebi do país, da torcida. Com certeza foi um dos melhores momentos da minha carreira."

Ainda em 2004, em janeiro, se  transferiu para o Urawa Reds, no qual ficou até 2006 e assim continuou sendo convocado pela seleção nipônica!
E em 2006 disputou pela segunda vez a Copa do Mundo, um desempenho abaixo do esperado pelos samurais, fez com que a equipe terminasse na lanterna do grupo. Porém, nessa edição Alex teve um jogo que marcou a carreira dele, foi quando enfrentou o Brasil pela ultima rodada da fase de grupo.

Brasil x Japão em 2006:


(https://m.lance.com.br)






 "Aquele jogo foi marcante, quando você se torna jogador você quer jogar com os melhores e enfrentar os melhores. O Brasil era uma seleção repleta de craques, Ronaldo, Roberto Carlos, Ronaldinho, Kaká, Cafu, excelentes jogadores que dispensam comentários. E a nossa seleção também, era comandada pelo Zico e tinha jogadores de muita qualidade: Nakata, Nakamura, Kawaguchi, considerada por algumas pessoas uma das melhores gerações do Japão de todos os tempos e eu pude estar em campo, sem dúvida foi inesquecível."

Em 2007 Alex teve uma pequena passagem pela Áustria, foi empréstado ao Salzburg e ficou um ano no futebol europeu!
Em 2008 voltou ao Urawa e em 2009 foi para Nagoya Grampus, logo depois passou por outros clubes do Japão.

Em 2015 voltou ao Brasil e atuou pelo Maringá e encerrou a carreira em 2016 pelo PSTC.

Hoje Alex possui um projeto a qual leva o futebol para vários garotos e várias garotas. O Instituto Alex Santos.

(Foto_Divulgação_Instituto Alex Santos)


Sobre o Instituto:


"O Instituto Alex Santos é uma entidade que leva o meu nome e tem como maior objetivo oferecer a oportunidade que eu tive, que é de jogar futebol profissionalmente. Aqui nós trabalhamos a prática esportiva de maneira planejada e assistida por bons profissionais, desde o sub-7 até o sub-19 para contribuir com o sonho dos nossos jovens que é se tornar jogador de futebol. Aqui, nosso foco não é só em resultados e em ganhar trófeus e sim, em dar o máximo de oportunidades para nossos atletas, disputando campeonatos com alto nível de competitividade e sendo vitrine para lançar jogadores que um dia possam vestir a camisa de um grande clube ou da Seleção. Além disso, prezamos muito o desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes e na sua formação como atleta, mas também como cidadão, pregando o respeito, disciplina e outros valores importantíssimos para que se tornem adultos preparados e conscientes."

(Foto_Divulgação_Instituto Alex Santos)

Ao longo de sua carreira Alex venceu vários campeonatos. Além da Copa da Ásia pelo Japão em 2004, venceu 3 Copas do Imperador pelo Shimizu (2002) e Urawa (2005 e 2006), 2 Supercopa do Japão, Shimizu (2002) e Urawa (2006), Recopa asiática pelo Shimizu (1999), J-League pelo Urawa (2006) e Bundesliga Austríaca (2007).





Japão perde nos pênaltis e é Vice Campeão do Torneio de Toulon!











(Foto: LANCE! - 15/06/2019 - lance.com.br )


Por Davi Ravel

Nesse sábado dia 15 de junho, a o "time B" olímpico do Japão enfrentou  o Brasil na final do Torneio de Toulon. O Brasil foi superior ao Japão na primeira etapa, abriu o placar com o atacante Anthony, que recebeu a bola em posição duvidosa e bateu na saída do goleiro Obinna!

Em um vacilo do zagueiro brasileiro ao tentar o passe de cabeça, a bola acabou sobrando livre para Ogawa, que sem deixar ela cair, estufou as redes do goleiro brasileiro.

Na segunda etapa o Japão melhorou, teve boas jogadas, principalmente com a entrada de Soma, porém nada que fizesse trazer a virada. Com isso o campeão foi decidido nos pênaltis.

O Brasil converteu  todas as cinco cobranças, já  o Japao desperdiçou a última com Hatete, que bateu muito mal, facilitando a vida do goleiro Ivan.

Embora a derrota nos pênaltis contra o Brasil, a seleção japonesa tem muito a comemorar, passou em primeiro em um grupo dificílimo, que era composto por Chile, Inglaterra e Portugal, esse último a única derrota que os samurais tiveram no torneio. Nos mata-matas empate contra México e Brasil. Fora cinco partidas ao longo da competição, duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota! Com 11 gols Marcados e 6 sofridos!

Pontos positivos:
- Foi superior aos adversários na fase de grupos, mesmo na derrota contra Portugal;
- Goleada de 6 a 1 contra o Chile

Pontos negativos:
- Boa parte dos gols sofridos foi em jogada área;
- Defesa foi vazada em todos os jogos da competição.

Vale lembrar que o time olímpico principal do Japão está no Brasil disputando a Copa América!

JFA consegue novo patrocinador para a antiga Copa Suruga


Por Bruno Miotto

Comecem a se acostumar com termos duas Copas Levain no ano. A antiga Copa Suruga que esse ano virou Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana tem novo patrocinador depois da saída do Banco Suruga após o famoso escândalo de US$ 15 bilhões em fraudes imobiliárias.

Segundo o jornalista e blogueiro brasileiro Juliano Lorenz, do blog athleticano Trétis, a empresa alimentícia japonesa Yamazaki Biscuit será a patrocinadora do duelo entre o campeão da Copa da Liga Japonesa (também chamada de Copa Levain) e o campeão da CONMEBOL Sulamericana a partir da temporada 2020. Com isso, qualquer possibilidade de fim do torneio oficial tanto pela JFA quanto pela CONMEBOL está completamente zerada. Porém, até o fechamento dessa notícia da NFN, ainda não se sabe como que os times japoneses farão para atrair o público que atraía a antiga Suruga até dois anos atrás.

Em 2019 no entanto, segue o nome Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana para o duelo entre Shonan Bellmare e Athlético Paranaense que será disputado no dia 7 de agosto em Hiratsuka, Prefeitura de Kanagawa.


Fonte da notícia:
https://www.tretis.com.br/noticia/competicao-disputada-pelo-athletico-no-japao-mudara-de-nome/?fbclid=IwAR3QITxg1ZjjApqnMURmoMcnST-KYJhgLATMAABlB44I9uk4WKf7mYsQ9zs

BOMBA: Copa Suruga pode deixar de ser realizada a partir de 2020

Banco que financiava e patrocinava o duelo entre o campeão da Copa Levain e a CONMEBOL Sulamericana assume um escândalo de irregularidades financeiras


Por Bruno Miotto

A Copa Suruga pode deixar de existir em 2020. Isso porquê saiu na mídia japonesa que o principal patrocinador da competição, o Banco Suruga, confirmou um escândalo de irregularidades econômicas que pode afetar e muito a credibilidade da empresa bancária e até a continuação do campeonato que enfrenta o campeão da Copa da Liga Japonesa (Copa Levain) e o campeão da CONMEBOL Sulamericana.

Segundo alguns jornais e sites japoneses como o Jiji.com, o Banco Suruga assumiu que houveram sete mil oitocentos e treze casos de fraudes em empréstimos bancários e aplicações em documentos de seguros. E o prejuízo chegou a assombrosos quinze bilhões de dólares.

Foi tão grande o prejuízo que o próprio Banco Suruga não quis mais renovar contrato com a JFA e deixou de ser o patrocinador da competição que tinha o seu nome nela. Esse ano, o duelo entre Shonan Bellmare e Athlético Paranaense vai acontecer, mas com o nome de "Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana". Porém, não há expectativas de que se mantenha a competição pra 2020 por falta de um patrocinador master e a falta de interesse dos torcedores japoneses nos três últimos anos em que a Copa Suruga foi disputada.


Diego Oliveira fala com a Nippon Football News

Um “Ciclone” na artilharia do FC Tokyo: Diego Oliveira.


O FC Tokyo vive um momento especial em 2019. Depois de tanto martelar e tanto tentar uma grande campanha na J1, o time da capital japonesa finalmente consegue alcançar a liderança do campeonato com alguma regularidade (o que faltava nos anos anteriores com elencos mais lotados de expectativas). Muito disso se deve ao artilheiro brasileiro Diego Oliveira, que acumula sete gols na edição 2019 do certame, empatado com Anderson Lopes (Hokkaido Consadole Sapporo).
Curiosamente ou não, o paranaense de Curitiba começou no Paraná Clube cujas cores são iguais ao FC Tokyo e o time japonês tinha até 2015 um uniforme titular bem parecido ao time da Vila Capanema. Após algumas passagens por alguns times brasileiros (em sua maioria do Interior de São Paulo), pelo Qatar, pela Coreia do Sul e pelo Kashiwa Reysol, Diego Oliveira está no time capitalino desde o ano passado.
O atacante explicou à Nippon Football News numa entrevista sobre a diferença entre o futebol do Qatar, da Coreia do Sul e do Japão: “Falando do Qatar, o futebol é realmente bem diferente do praticado na Coreia e no Japão. Um futebol menos técnico e que está evoluindo muito com o tempo. Já na Coreia, o estilo se aproxima muito do futebol japonês, embora é um futebol mais “de força” e também menos técnico comparado a J-League. Eu não esperava um futebol tão técnico no Japão comparado a Coreia e ao Qatar quando cheguei, por isso que está crescendo muito e recebendo muito talentos internacionais. E tudo isso só agrega ao nível da J-League”- explica Diego Oliveira.
Na mesma entrevista, o atacante do FC Tokyo também falou da relação com o clube e a torcida (que é muito conhecida por ser uma torcida muito parecida as da América do Sul). “Estou muito bem por aqui e a relação é muito boa. A torcida do Tokyo é realmente apaixonada pelo clube, procura continuar apoiando e seguindo o clube. Realmente é uma torcida muito fanática, muito grande, tem em todos os lados e que a gente ta trabalhando todo dia e toda semana, tentando fazer o nosso melhor pra satisfazer essa torcida. Isso é gratificante e facilita muito o nosso trabalho”- completa.
Aproveitando o tema Copa América, Diego Oliveira falou do companheiro de equipe e trabalho Takefusa Kubo que está próximo de ser convocado por Hajime Moriyasu para a mesma competição desse ano no Brasil. “Fiquei sabendo sim dessa notícia de que ele pode jogar a Copa América em vez do Mundial Sub-20. É um grande jogador que tem muita qualidade, vai crescer muito porquê é novo, tem muito a agregar e tá mostrando todo o seu potencial nos ajudando na J-League. Vai fazer muita falta pro Tokyo, mas nós temos o trabalho de tentar se virar sem ele e o elenco todo é capaz de suprir a ausência dele. Tem que estar todos preparados e todo mundo repartir as funções dele, pra também continuarmos a jogar o que estamos jogando agora”- diz.
Finalizando, também diz que todos os jogadores do Tokyo inclusive ele mesmo querem romper a barreira do “eterno quase” que o time capitalino se colocou nos últimos anos. “A gente sabe que não é fácil, é um campeonato longo com muitos clubes fortes, mas estamos bem confiantes e empenhados. Tanto que somos o único time invicto da J-League até agora. Estamos trabalhando pra que lá no final do ano tenhamos um título pra conquistar e quebrar esse jejum incômodo dos últimos anos. Não será fácil, mas estamos progredindo”- finaliza.

Entrevista com Douglas Vieira atacante do Sanfrecce Hiroshima

Douglas Vieira atacante do Sanfrecce Hiroshima concedeu Domingo dia 28 de abril entrevista para a Nippon Football News, logo após o termino do jogo contra o Nagoya Grampus. Falou sobre o ínicio de sua carreira, sua passagem pelo Juventude e Náutico, sua chegada ao Japão, seu atual momento no Japão e expectativas para a temporada.




Início de carreira:

“Rapaz, foi um pouco complicado, foi uma luta bem grande... comecei lá trás no Macaé, fiquei pouco tempo no Macaé, fiquei pouco tempo! Joguei, se eu não me engano, foi campeonato júnior, daí logo subi para o profissional, joguei o estadual pro profissional também, dali eu sair fui para o sul, fiquei um bom tempo no sul e fui para Suécia e voltei e continuei no Sul. ”

Sobre o Juventude:

“Cara, primeiro eu cheguei no final de 2012, logo após de eu sair do São Luís ali, eu fui para lá... foi um pouco complicado porque eu cheguei com o Lisca, né... um treinador que eu gosto muito que me deu um salto na carreira e me levo e eu comecei a jogar e já logo tive uma lesão, no final do ano mesmo, estava jogando a copinha, eu tive uma lesão séria, eu fiquei entorno de cinco meses parado.... Então foi um pouco complicado para mim, sofri um pouquinho, mas logo em seguida, eu voltei na série D, o Juventude estava na série D na época, consegui jogar, voltei bem e conseguimos o acesso até naquele ano, em 2013 conseguimos o acesso muito importante, para o clube também que estava buscando aquela retomada para voltar ao cenário nacional, foi bom e dali eu conseguir dá uma sequência legal, mas no início para mim no Juventude foi um pouco complicado sim. ”

Sobre o ano de 2015 passagem pelo Juventude e Náutico:

“Eu joguei o estadual pelo Juventude, logo em seguida me transferir para o Náutico com o próprio Lisca, que era o treinador. Fiz uma boa Série B com o Náutico, tive algumas propostas do Flamengo, do Grêmio na época, então foi um ano muito bom sim... tanto que abriu as portas para mim aqui no Japão."

Frustação de não ter conseguido o acesso a divisão de elite pelo Náutico em 2015:

“Futebol é incrível, né rapaz! A gente fez uma baita temporada, chegou até liderar algumas rodadas e no final por uma infelicidade faltaram esses dois pontos, que a gente não conseguiu o acesso, mas é difícil falar assim, sabe? o que faltou... a gente fez o que a gente pode, as vezes a gente acaba pecando em alguns detalhes e as vezes as coisas não acontece como a gente quer, e isso acontece muito no futebol e foi aconteceu com a gente, infelizmente a gente lutou, mas não conseguimos o acesso."

Chegada ao Tokyo Verdy:

“Eu estava em fim de contrato, eu sair livre, né... porque estava bem em dezembro final de ano, terminou o meu contrato e daí eu estava livre naquela época...
Não passava pela minha cabeça ainda, cara.... Chegou assim da noite para o dia a proposta, eu estava em casa, eu estava até vendo uma situação para ir para outro clube do Brasil, e daí me ligaram uma noite com a proposta em mãos, sabe, e foi tempo de eu conversar com minha esposa, decidi e vim... e foi assim da noite para o dia, liguei para alguns amigos que já tiveram aqui também, para pegar algumas informações e decidimos assim da noite para o dia e resolvemos acreditar nesse desafio aí. ”

Sobre a atuação e carinho pelo Tokyo Verdy:

 “Cara, eu tenho (sobre o carinho), foi um clube que fui muito bem acolhido pelo torcedor, até pelo grupo de jogadores, os torcedores até hoje mandam mensagens, então eu tenho um carinho especial sim, foi um clube que me marcou e com certeza vou estar sempre na torcida por eles...
Cara foram por dois anos seguidos (sobre ao quase acesso a J-League 1), no primeiro ano perdemos na semifinal, porque, como se classificam quatro nos play-off, a gente perdeu no primeiro jogo, no primeiro ano, “minto”, foi no segundo ano, aí no terceiro que foi ano passado, mudou o regulamento, no caso ao invés de ter dois jogos, tiveram três, aí a gente ganhou os dois primeiros jogos e fomos para o terceiro jogo e daí, infelizmente, não conseguiu o acesso. É frustrante, porque a gente lutou a temporada inteira em busca daquele objetivo, brigamos, fizemos uma grande campanha, fizemos uma baita campanha, mas infelizmente chegou na hora ali e faltou um pouquinho, então é complicado, mas para mim pessoalmente foi um bom ano, novamente... apareceram bastantes coisas, então para mim foi muito bom. ”

Sobre atual temporada:

“Cara, maravilhoso, foi bom demais! (Sobre o gol na vitória do Sanfrecce Hiroshima sobre o Daego FC, na AFC Champions League) porque é uma competição internacional, é uma competição muito boa porque nos dá a oportunidade de a gente jogar o Mundial... O clube aqui ta usando a metodologia de entrar com o clube misto na Champions, mas nesse jogo ele resolveu botar a equipe titular, como era um jogo em casa e então, ele resolveu colocar e eu tive a oportunidade e fui feliz de fazer o gol, graças a Deus e infelizmente não tive como dá  sequência, porque logo em seguida tive a lesão, me machuquei, mas se Deus quiser,  logo, logo estou de  volta para dá sequência e brigar por essa classificação primeiramente,  a gente precisa de um empate para classificar e dar sequência a competição ai, no nosso objetivo.”

Sobre a lesão:

“Ah cara, atrapalha um pouco, né... porque eu vinha tendo ritmo, estava tendo sequência, jogando seguidos, bem, fazendo gols, começando a ter uma sequência no time e infelizmente me machuquei... é torcer para que não atrapalhe muito, que eu consiga voltar bem e da sequência juntamente com meus companheiros”

Sobre a derrota contra o Nagoya e a perca de posições:

“Acho que abalar não, abalar não, acho que não é para isso ainda, a gente tem duas derrotas só no campeonato, dois jogos duros, dois  jogos que tivemos a oportunidade de sair vencedor também, então não é para se abalar, a gente tem que manter a cabeça fria, ter muita sabedoria, pra pensar no jogo que é contra o Marinos em casa e buscar três pontos novamente e voltar a vencer e pontuar no campeonato ( Sanfrecce perdeu ontem 03/05 em casa por 1 a 0 e Douglas Vieira não jogou devido a lesão), ter bastante tranquilidade agora, trabalhar e seguir focado no nosso objetivo maior lá na frente... Rapaz, espero mas ainda não sei, não tem como te dar um feedback em relação a essa minha lesão.(ao ser questionado sobre a possibilidade de jogar contra o Marinos).”

Sobre a expectativas para a temporada:

“A gente até conversa lá... (no clube), esse ano a gente tem que ganhar título, o objetivo é conquistar um título esse ano! Claro a gente almeja conquistar tudo que disputa né, mas nem sempre as coisas saem como a gente quer, mas a gente vai está forte em todos campeonatos, justamente pensando em conquistar um título esse ano, a Champions, a J-League ou até mesmo a Copa do Imperador, tentar fazer o nosso melhor para conquistar algum título esse ano....
Cara, a J-League e a Champions, são dois títulos que é assim bem grandes, então seria bom, seria maravilhoso na real conquistar esses dois títulos.”


Agradecimentos:

WF Personalizados


Futpress Comunicação



Anderson Lopes fala exclusivamente com a equipe NFN.

Anderson Lopes atacante do Hokkaido Consadole Sapporo falou com a Nippon  Football News na ultima  quinta-feira  dia 14/03.
 A entrevista foi conduzida pelos integrantes  Davi Ravel e Junior Kanzaki.


Davi Ravel: “Anderson, boa noite, muito obrigado por aceitar o nosso convite.
A primeira pergunta é  saber como é para você está jogando em um país tão diferente, longe de seu país natal que é  o Brasil? Embora  você já jogou na Coreia do Sul e agora está no Japão. É diferente jogar em  um pais estrangeiro do que um país  onde você  nasceu?”

Anderson Lopes: “Primeiramente boa noite, bom dia para vocês  aí, é  um prazer está participando.
É... Já estou  um pouco mais acostumado com o futebol japonês, com o clima, no inicio foi um pouco difícil a adaptação, mas agora está tudo bem. Graças a Deus!”

Davi: ”E... como você conseguiu lidar com essas diferenças? você  absolveu  muito rapidamente, demorou um certo tempo, foi difícil para você ou até que  conseguiu relevar de boa?”

Anderson: “Bom, no inicio foi difícil sim, foi muito difícil. Tive um pouco de dificuldade na adaptação, tive um pouco de dificuldade na comida, em  tudo... leva um tempo, mas agora está tudo bem!”

Davi: “Então, Anderson. Agora indo em sua temporada, quais são as expectativas para a atual temporada?”

Anderson: “Eu vim para cá  muito focado,  vim para cá muito focado com objetivos  grandes, o projeto do Sapporo esse ano é  conseguir coisas grandes, isso me encantou na minha decisão de vim para cá e estou muito focado, meu início foi muito bom e espero manter o ritmo, manter o foco para conquistar coisas grandes e fazer história nesse clube.”

Davi: “Na rodada nesse final de semana, você foi o destaque da terceira rodada da J-League contra o Shimizu, você fez quatro gols em uma partida. Gostaria de saber como é  fazer quatro gols em uma o partida e outra pergunta foi seu primeiro Hat-trick na carreira?”

Anderson: “Isso, isso, pô... foi um dia muito especial para mim, onde Deus me abençoou muito, pude fazer quatro gols em uma partida, pude jogar bem, a nossa equipe jogou muito  bem também, não fiz quatro gols sozinho e foi meu primeiro Hat-trick mesmo, fiquei  muito feliz nesse dia, estou feliz até hoje... ainda não caiu a ficha, olho os meus vídeos  dos gols praticamente todos os dias, mas ainda continuo focado para que eu possa conseguir muito mais... É muito bom!”

Davi: “Além dessa rodada, na rodada anterior contra o Urawa Reds, você deu uma assistência, contribuindo para a vitória por 2 a 0, assistência  para o gol do atacante Suzuki. Gostaria que você comentasse sobre esse início espetácular de temporada com cinco com marcados, um no amistoso da copa J-League, cinco gols e uma assistência, poderia comentar esse início?”

Anderson: “Como falei, né. Eu vim para cá muito focado, eu sair da Coreia com um ano não tão bom assim e vim para o Japão com fome de bola,  com fome de gols, com  fome de títulos, com fome de fazer história. Então cheguei aqui muito focado, né. Então estou muito feliz com meu início,  aqui estou muito feliz porque a bola entrou no momento certo  conseguir fazer quatro gols em uma partida, e num jogo difícil contra o Urawa consegui da uma assistência muito boa para nosso atacante aqui, o Suzuki, inclusive  foi convocado hoje para a seleção, então estou muito feliz por ele também. É  a gente tem que manter... manter os pés no chão para que a gente possa conquistar nossos objetivos.”

MOMENTO DESCONTRAÇÃO 

Davi: “Um lance específico daquele partida contra o Shimizu rodou o mundo, tanto no Brasil, quanto no Japão... Gostaria  de saber como foi o momento da queda no fosso, o que passou na sua cabeça... O que você pensou quando percebeu que era um fosso? Você desconhecia o estádio? E como você recebeu essa repercussão mundial que teve?”

Anderson: “Olha, primeiramente  eu joguei já contra o Sapporo em 2017, com o Hiroshima aqui, só que eu não sabia de fosso nenhum, não sabia de nada,  mas depois do meu segundo gol eu pulei e tomei um susto, como a gente que é jogador é  um pouco ágil, né, aí consegui me equilibrar bem, cair com os dois pés, foi só um susto mesmo,  nada aconteceu... ficou aquela tensão no estádio, cê vê como é que o torcedor japonês é, eles se preocuparam todos... comigo, mas foi só um susto mesmo, não aconteceu nada... fiquei muito feliz pela repercussão, as mensagens, todo mundo me mandando mensagem preocupados, meus amigos, minha família, mas depois que todo mundo viu que foi apenas susto, todo mundo começou  a me zoar,  aí repercutiu mundialmente, aí fiquei muito feliz com isso.”

Davi: “Anderson, voltando aqui para o Brasil, você passou por alguns clubes brasileiros, como atlético Paranaense, Avaí.... Gostaria de saber qual dos clubes brasileiros você passou, você tem melhor recordação?”

Anderson: “Sem dúvida o Avaí! Onde que eu fiquei três anos, tenho muito carinho pelo Atlético também que abriu as portas para mim, me recebeu muito  bem, mas fica ai o carinho que tenho pelo Avaí, é um clube que abriu as portas para mim quando eu estava desacreditado por todo mundo, onde  eu fui profissional, né.... onde eu conquistei um acesso, onde eu tive minha melhor meta de gols, que foi no Avaí, então fui muito feliz no Avaí, tenho muito carinho pelo Avaí,  tenho muito carinho pelo Atlético, mas tô muito feliz aqui e prefiro ficar aqui por muito tempo...”

Davi: “Era a seguinte pergunta que eu iria fazer... Pretende voltar ao Brasil em curto prazo ou não tem uma previsão?”

Anderson: “Não...Não! Agora estou focado aqui, tenho contrato aqui de três anos, minha família ama o Japão, eu também amo o Japão, eu queria muito voltar ao Japão, consegui e pretendo ficar aqui mais um tempo bom.”

Davi: “A maioria dos jogadores tem o sonho de jogar na Europa... Você compartilha esse sonho, esse desejo?”

Anderson: “Claro... Claro! Todo jogador tem o sonho de jogar na Europa, na Espanha, na Inglaterra, na França ou qualquer outro lugar... Eu tenho esse sonho sim de jogar na Europa, mas como eu falei... estou muito focado aqui no Japão, eu amo o Japão e minha cabeça é  totalmente aqui!”

Davi: “Você está se destacando muito, continuando assim, fazendo gols,  dando assistências, é... mesmo que o futebol japonês em questão de seleção brasileira não é  tão visibilizado, você tem uma expectativa  ou sonho de vestir  a camisa amarela?”

Anderson: “Olha... Eu acho que é o sonho de todo jogador... o jogador  brasileiro é  o sonho de jogar uma Copa do Mundo, ser convocado pela seleção, né.... isso é o sonho de qualquer criança hoje em dia ou antes... Então sonho sim, a última palavra é do Senhor, então  eu vou continuar fazendo o meu trabalho aqui bem feito e o amanhã só pertence a Deus, só tenho que foca no meu trabalho, trabalhar bem, consegui meus objetivos e o amanhã só pertence a Deus.”

Davi: “No Sapporo tem outro brasileiro com você que é o Lucas Fernandes.... Gostaria de saber como que é a convivência de vocês dentro do clube, pelo fato de serem brasileiros são mais próximos,  ou não tem isso...?

Anderson: “Não, não... Somos muito próximos sim... não conhecia o Lucas, a gente viajou juntos para cá, estamos bem entrosados, inclusive jogamos no mesmo lado, e fora de campo estamos muito  entrosados , a gente sai para almoçar todos os dias, sai para jantar todos dias... então é um menino com o coração muito bom,  está se adaptando muito bem aqui também, está jogando muito bem também, é eu tenho certeza que ele vai ter muito sucesso aqui também.”

Davi: “Tem uma pergunta do nosso integrante Eric que eu achei um pouco forte. A pergunta dele com as seguintes palavras dele Eu e a equipe estávamos  pesquisando seu histórico e vimos que na sua época no Tombense de Minas Gerais foi um tanto estranha! Como funcionou lá? Você chegou já sabendo que seria emprestado para vários clubes?”

Anderson: “Eu não cheguei a jogar no Tombense, nunca fui para a Tombense!”

Davi: “Ah sim, você só  teve o contrato assinado ou não, nem isso..?”
Anderson: “Só tive contrato assinado, nunca cheguei à vestir a camisa da Tombense.”

Davi: “Isso gerou alguma mágoa em você por não ter vestido a camisa da Tombense  e ter contrato  com eles e outra pergunta, você tem magoa de algum clube que passou por não ter tantas oportunidades?”

Anderson: “Não, não... não tenho mágoa de nenhum clube, nem mágoa da Tombense, inclusive tenho contrato com a Tombense até  hoje, o Eduardo que é  o dono da Tombense me ajuda muito até hoje , então não tenho mágoa de ninguém,  não tenho rancor de ninguém, só tenho que seguir minha vida feliz, junto com minha família e fazer o meu trabalho bem.”

Davi: “O futebol japonês  é desvalorizado no Brasil... Você  ver isso que o futebol japonês é desvalorizado no Brasil?”

Anderson: “Eu acredito que hoje não. Hoje não vejo o futebol japonês desvalorizado, ate porque grande jogadores  jogam no futebol aqui, tanto é  que o Iniesta veio para cá, David Villa, Fernando Torres, Poldoski, Jô... São jogadores  de nome e estão jogando a J-League, acredito que é um campeonato muito disputado, muito difícil e todos veio para cá sabendo disso, né... e acredito que não seja um campeonato de nível baixo.”

Davi: “Anderson, você tem na carreira algum gol que você tem assim, como o gol da sua carreira, um gol que tu marcou, e guardou em você, um gol importante para você?”

Anderson: “Um gol que me marcou bastante, foi contra o  Figueirense, na ressacada, aquele gol, um golaço que eu fiz, aquele gol até hoje os torcedores lembram, porque é um Clássico, foi um jogo muito difícil,  mas não tem só esse gol, tem outros  gols também, o gol que fiz no último minuto no Seoul contra o Suwon, ano passado, que foi um gol muito importante também, que foi até comparada com o do Adriano Imperador, então, tem vários outros também, mas vou ficar com esses dois aí.”

Davi: “Agora é quase semelhante a minha pergunta, mas qual o jogo mais importante até aqui da sua carreira?”

Anderson: “Bom, jogo importante... todos os jogos para mim são importantes, não escolho um jogo importante .... não cheguei a disputar uma final ainda, mas acredito que da minha carreira todos os jogos para mim são importantes.”

Davi: “Outra pergunta é sobre a temporada, até onde você acha  que o Consadole Sapporo pode chegar? Um título, uma vaga para a liga dos campeões da Ásia, ate onde você acha que ess3 time do Consadole Sapporo pode chegar?”

Anderson: “Olha, acredito que a nossa equipe vai brigar por coisas grandes. Não sei se vamos ser campeão,  não sei se vamos pra Champion da Ásia, mas acredito  que nossa equipe tá muito bem preparada, muito bem motivada, muito bem focada para conquistar coisas grandes esse ano.”

Davi: “Anderson, você já jogou no Japão, como você falou, em Hiroshima e agora você está  em Hokkaido, regiões totalmente diferente,  qual são as diferencia entre uma da outra? Qual foi mais fácil se adaptar?”

Anderson: “Não tive tanta dificuldade de adaptação agora na minha segunda passagem aqui, porque já conhecia o Japão, já conheço a  cabeça do japonês,  já conheço os treinamentos, o jeito que eles pensam, então já cheguei um pouco mais no time... A diferença é  que a cidade aqui é muito frio, é muito frio mesmo e Hiroshima é mais tranquilo, essa é a  única diferença, porque em questão de nível de cidade, são duas cidades muito.... muito boa de se conviver,  muito boa de se morar e eu estou gostando de mais.”

Davi: “O futebol asiático já tem uma tradição de ser um futebol tático e disciplinado, já o futebol brasileiro habilidoso e técnico, para você sua ida, quando você saio do Brasil para a Ásia, foi difícil adaptar ao futebol ou fácil  devido a individualidade?

Anderson: “O que eu senti de diferente do futebol brasileiro do japonês é a questão da velocidade, eles são muito rápidos, o japonês é  muito rapido, quando a gente da um drible por exemplo, eles recuperam muito mais rápido que o brasileiro. Então, nesse início aqui para mim no Hiroshima foi mais difícil nessa situação... Os treinos são puxados no inicio e lá no Hiroshima se treina dois turnos, tive um pouco de dificuldade nessa adaptação aí.”

Davi: “Anderson,  o próximo jogo agora será contra a equipe do Kashima Antlers. O que você espeta desse jogo?”

Anderson: “Espero que nossa equipe entre com mesmo espírito, que a gente entre com otimismo, fazendo uma boa partida, jogar o nosso futebol, para a gente conquistar mais uma Vitória que é dentro de casa diante do nosso torcedor.”

Davi: “Anderson, sua família mora com você no Japão.... Gostaria de saber como eles convivem aí, se é difícil para eles ou eles gostam bastante do Japão...?”

Anderson: “Não... não. Muito pelo contrário, minha família ama o Japão, como eu tinha dito, minha família ama o Japão, queria muito voltar para o Japão, minha esposa  está muito feliz, meus filhos também, eles são muito bem tratados, muito bem cuidado na creche, meu filho de três anos, minha filha de doze também é muito bem cuidada na escola, então com certeza eles vão amar esse lugar aqui. “

Davi: “Tem uma pergunta aqui sobre Qual foi seu pior momento na carreira... Eu sei que em 2015 no Avaí você teve uma lesão muscular  que te deixou fora por dois meses... esse foi seu pior momento na carreira ou teve algum que superou esse?”

Anderson: “Não, não... acho que lesão a gente está disposto  a ter toda hora no treino, no jogo, né.... Acho que o pior momento da minha carreira foi quando a gente caíu em 2015 com o Avaí para a série B. Isso me deixou muito triste,  foi um baque pra mim não só para mim, mas para todo torcedor que estava confiante, para toda comissão técnica, para diretoria... Então o pior momento da minha carreira foi esse.

Davi: “Futuramente, você tem pretensão em voltar a camisa do Avaí? Voltar a fazer o Avaí disputar o campeonato catarinense, copa do Brasil, disputar uma primeira divisão brasileira com o Avaí?”

Anderson: “Claro! Eu penso sim em vestir a camisa do Avaí novamente, recebo mensagem de muitos torcedores do Avaí pedindo minha volta, mas como eu falei antes tô muito feliz aqui, tenho contrato aqui, quero fazer história nesse clube aqui e quem sabe no futuro próximo voltar a vestir a camisa do Leão.”

Júnior Kanzaki: “Fala, Anderson, tudo bem?
Sou o Júnior Kanzaki, integrante e criador da Nippon Football News e eu gostaria de saber em relação a comunicação, se é difícil, se é complicada, se você se interessou em aprender a língua ou se usa intérprete ou algo do tipo?”

 Anderson: “Fala Júnior, tudo bem meu amigo,  prazer em falar com você, a comunicação hoje é  tranquila, né... quando eu converso com japoneses é tranquilo, eu falo um pouco, tenho um pouco de noção, quando não entende uso a mímica, uso um pouquinho do Inglês e se nada dá  certo chamo o tradutor,  aí se resolve logo tudo...”

Júnior: “Em relação aos seus companheiros e comissão técnica, você já tem afinidade com eles, se você já tem alguma amizade com eles, o que você pode falar para nós sobre isso?”

Anderson: “Pô cara, falar dos meus companheiros é fácil, cara, falar principalmente  do japonês, assim... me acolheram, fui muito bem recebido pelo o grupo, pelo nosso capitão,pela comissão técnica que tem brasileiros também, o Bruno Quadros auxiliar, tem o Celso fisioterapeuta, tem o tradutor Ulis, Pô, os caras chegaram, me acolheram mesmo, me deram mol força quando cheguei aqui. E aí eu  me sinto em casa.”

Júnior: “Essa próxima pergunta  agora é sobre a cultura! O que você  acha dela... é muito diferente... Você acha ela muito diferente? E o que você  acha dessas regras impostas pelo governo,  se você obedece, se acha ruim... complicado.... Como é  esse choque cultural  entre Brasil e Japão? O que você pode falar para nós?”

Anderson: “Sobre a cultura,  é  totalmente diferente do Brasil, nas questão da educação, do jeito de pensar do japonês, a paciência, é tudo diferente. Se você sai do Brasil pela primeira vez e vem para o Japão jogar com o pensamento de  colocar o costume do Brasil no Japão, não dá certo você não consegue, você  tem que entrar na cultura deles, você tem que obedecer às regras, que isso é  o mais importante para o japoneses, ser respeitoso, respeitar as regras que isso faz muita diferença para eles.”

Júnior: “E também  sobre  o futebol asiático, a gente sabe que você  também jogou  na Coreia do Sul, gostaria de saber que você falasse sobre a principal  diferencia entre Japão e a Coreia do Sul, se tem tanta diferença  entre os campeonatos, fórmula de disputa, ou então até mesmo ambiente de imersão de onde você está, em questão de jogo mesmo se é  mais duro, mais complicado, o tipo de marcação, o que você pode falar para nós?”

Anderson: “Meu amigo, tem muita diferença entre Japão e Coreia, muito diferença mesmo... só você tando trocando  para você ver a diferenças,  né... por exemplo, se um brasileiro  sai pra jogar do Brasil para a Coreia direto,  talvez se adapte, goste... goste  da cultura, goste dos costumes deles. Comigo foi diferente  eu saí do Brasil, fui para o Japão, me acostumei com o costume, com a cultura japonesa, com tudo e fui para a Coreia, né... sentir totalmente a diferença, o jeito de pensar do coreano, o jeito de pensar do japonês, é  muito diferente, o japonês é muito mais acolhedor, muito mais parceiro,  amigo, se preocupa mais com você,  com sua família, né... E o coreano não tem já esse apego, esse afeto com a família, né... E Sobre o futebol, também é  totalmente diferente, o futebol japonês é muito mais técnico, e muito mais qualidade e o futebol coreano é muito mais força física. Então, né... Não gostei do futebol coreano, não consegui me adaptar bem ao futebol coreano  e pretendo nunca mais voltar para lá (risos).”

Junior: “E minha última pergunta é sobre o tipo  futebol, alguém te  inspirou a jogar futebol, alguém é da sua posição, ou então se não é.. quem acompanhava?”

Anderson: “Pô meu amigo,  comecei a jogar muito novo, né... Acho que dez anos, dez a onze anos já estava na escolinha do Sport, né... E quando pequeno, nos treze, quatorze anos, eu era muito fã do Robinho, quando eu era novo, entao cresci vendo um pouco Robinho, Ronaldo Fenômeno, entao é isso aí meu mano, eu que agradeço pela oportunidade de está falando com vocês e participando  valeu, muito obrigado, tamo juntos e Deus abençoe”

Agradecimentos:
AV Assessoria
Clínica Pró Vida
WF Personalizados