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JFA consegue novo patrocinador para a antiga Copa Suruga


Por Bruno Miotto

Comecem a se acostumar com termos duas Copas Levain no ano. A antiga Copa Suruga que esse ano virou Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana tem novo patrocinador depois da saída do Banco Suruga após o famoso escândalo de US$ 15 bilhões em fraudes imobiliárias.

Segundo o jornalista e blogueiro brasileiro Juliano Lorenz, do blog athleticano Trétis, a empresa alimentícia japonesa Yamazaki Biscuit será a patrocinadora do duelo entre o campeão da Copa da Liga Japonesa (também chamada de Copa Levain) e o campeão da CONMEBOL Sulamericana a partir da temporada 2020. Com isso, qualquer possibilidade de fim do torneio oficial tanto pela JFA quanto pela CONMEBOL está completamente zerada. Porém, até o fechamento dessa notícia da NFN, ainda não se sabe como que os times japoneses farão para atrair o público que atraía a antiga Suruga até dois anos atrás.

Em 2019 no entanto, segue o nome Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana para o duelo entre Shonan Bellmare e Athlético Paranaense que será disputado no dia 7 de agosto em Hiratsuka, Prefeitura de Kanagawa.


Fonte da notícia:
https://www.tretis.com.br/noticia/competicao-disputada-pelo-athletico-no-japao-mudara-de-nome/?fbclid=IwAR3QITxg1ZjjApqnMURmoMcnST-KYJhgLATMAABlB44I9uk4WKf7mYsQ9zs

BOMBA: Copa Suruga pode deixar de ser realizada a partir de 2020

Banco que financiava e patrocinava o duelo entre o campeão da Copa Levain e a CONMEBOL Sulamericana assume um escândalo de irregularidades financeiras


Por Bruno Miotto

A Copa Suruga pode deixar de existir em 2020. Isso porquê saiu na mídia japonesa que o principal patrocinador da competição, o Banco Suruga, confirmou um escândalo de irregularidades econômicas que pode afetar e muito a credibilidade da empresa bancária e até a continuação do campeonato que enfrenta o campeão da Copa da Liga Japonesa (Copa Levain) e o campeão da CONMEBOL Sulamericana.

Segundo alguns jornais e sites japoneses como o Jiji.com, o Banco Suruga assumiu que houveram sete mil oitocentos e treze casos de fraudes em empréstimos bancários e aplicações em documentos de seguros. E o prejuízo chegou a assombrosos quinze bilhões de dólares.

Foi tão grande o prejuízo que o próprio Banco Suruga não quis mais renovar contrato com a JFA e deixou de ser o patrocinador da competição que tinha o seu nome nela. Esse ano, o duelo entre Shonan Bellmare e Athlético Paranaense vai acontecer, mas com o nome de "Torneio Campeão da Copa da Liga Japonesa versus Campeão da CONMEBOL Sulamericana". Porém, não há expectativas de que se mantenha a competição pra 2020 por falta de um patrocinador master e a falta de interesse dos torcedores japoneses nos três últimos anos em que a Copa Suruga foi disputada.


Diego Oliveira fala com a Nippon Football News

Um “Ciclone” na artilharia do FC Tokyo: Diego Oliveira.


O FC Tokyo vive um momento especial em 2019. Depois de tanto martelar e tanto tentar uma grande campanha na J1, o time da capital japonesa finalmente consegue alcançar a liderança do campeonato com alguma regularidade (o que faltava nos anos anteriores com elencos mais lotados de expectativas). Muito disso se deve ao artilheiro brasileiro Diego Oliveira, que acumula sete gols na edição 2019 do certame, empatado com Anderson Lopes (Hokkaido Consadole Sapporo).
Curiosamente ou não, o paranaense de Curitiba começou no Paraná Clube cujas cores são iguais ao FC Tokyo e o time japonês tinha até 2015 um uniforme titular bem parecido ao time da Vila Capanema. Após algumas passagens por alguns times brasileiros (em sua maioria do Interior de São Paulo), pelo Qatar, pela Coreia do Sul e pelo Kashiwa Reysol, Diego Oliveira está no time capitalino desde o ano passado.
O atacante explicou à Nippon Football News numa entrevista sobre a diferença entre o futebol do Qatar, da Coreia do Sul e do Japão: “Falando do Qatar, o futebol é realmente bem diferente do praticado na Coreia e no Japão. Um futebol menos técnico e que está evoluindo muito com o tempo. Já na Coreia, o estilo se aproxima muito do futebol japonês, embora é um futebol mais “de força” e também menos técnico comparado a J-League. Eu não esperava um futebol tão técnico no Japão comparado a Coreia e ao Qatar quando cheguei, por isso que está crescendo muito e recebendo muito talentos internacionais. E tudo isso só agrega ao nível da J-League”- explica Diego Oliveira.
Na mesma entrevista, o atacante do FC Tokyo também falou da relação com o clube e a torcida (que é muito conhecida por ser uma torcida muito parecida as da América do Sul). “Estou muito bem por aqui e a relação é muito boa. A torcida do Tokyo é realmente apaixonada pelo clube, procura continuar apoiando e seguindo o clube. Realmente é uma torcida muito fanática, muito grande, tem em todos os lados e que a gente ta trabalhando todo dia e toda semana, tentando fazer o nosso melhor pra satisfazer essa torcida. Isso é gratificante e facilita muito o nosso trabalho”- completa.
Aproveitando o tema Copa América, Diego Oliveira falou do companheiro de equipe e trabalho Takefusa Kubo que está próximo de ser convocado por Hajime Moriyasu para a mesma competição desse ano no Brasil. “Fiquei sabendo sim dessa notícia de que ele pode jogar a Copa América em vez do Mundial Sub-20. É um grande jogador que tem muita qualidade, vai crescer muito porquê é novo, tem muito a agregar e tá mostrando todo o seu potencial nos ajudando na J-League. Vai fazer muita falta pro Tokyo, mas nós temos o trabalho de tentar se virar sem ele e o elenco todo é capaz de suprir a ausência dele. Tem que estar todos preparados e todo mundo repartir as funções dele, pra também continuarmos a jogar o que estamos jogando agora”- diz.
Finalizando, também diz que todos os jogadores do Tokyo inclusive ele mesmo querem romper a barreira do “eterno quase” que o time capitalino se colocou nos últimos anos. “A gente sabe que não é fácil, é um campeonato longo com muitos clubes fortes, mas estamos bem confiantes e empenhados. Tanto que somos o único time invicto da J-League até agora. Estamos trabalhando pra que lá no final do ano tenhamos um título pra conquistar e quebrar esse jejum incômodo dos últimos anos. Não será fácil, mas estamos progredindo”- finaliza.

Entrevista com Douglas Vieira atacante do Sanfrecce Hiroshima

Douglas Vieira atacante do Sanfrecce Hiroshima concedeu Domingo dia 28 de abril entrevista para a Nippon Football News, logo após o termino do jogo contra o Nagoya Grampus. Falou sobre o ínicio de sua carreira, sua passagem pelo Juventude e Náutico, sua chegada ao Japão, seu atual momento no Japão e expectativas para a temporada.




Início de carreira:

“Rapaz, foi um pouco complicado, foi uma luta bem grande... comecei lá trás no Macaé, fiquei pouco tempo no Macaé, fiquei pouco tempo! Joguei, se eu não me engano, foi campeonato júnior, daí logo subi para o profissional, joguei o estadual pro profissional também, dali eu sair fui para o sul, fiquei um bom tempo no sul e fui para Suécia e voltei e continuei no Sul. ”

Sobre o Juventude:

“Cara, primeiro eu cheguei no final de 2012, logo após de eu sair do São Luís ali, eu fui para lá... foi um pouco complicado porque eu cheguei com o Lisca, né... um treinador que eu gosto muito que me deu um salto na carreira e me levo e eu comecei a jogar e já logo tive uma lesão, no final do ano mesmo, estava jogando a copinha, eu tive uma lesão séria, eu fiquei entorno de cinco meses parado.... Então foi um pouco complicado para mim, sofri um pouquinho, mas logo em seguida, eu voltei na série D, o Juventude estava na série D na época, consegui jogar, voltei bem e conseguimos o acesso até naquele ano, em 2013 conseguimos o acesso muito importante, para o clube também que estava buscando aquela retomada para voltar ao cenário nacional, foi bom e dali eu conseguir dá uma sequência legal, mas no início para mim no Juventude foi um pouco complicado sim. ”

Sobre o ano de 2015 passagem pelo Juventude e Náutico:

“Eu joguei o estadual pelo Juventude, logo em seguida me transferir para o Náutico com o próprio Lisca, que era o treinador. Fiz uma boa Série B com o Náutico, tive algumas propostas do Flamengo, do Grêmio na época, então foi um ano muito bom sim... tanto que abriu as portas para mim aqui no Japão."

Frustação de não ter conseguido o acesso a divisão de elite pelo Náutico em 2015:

“Futebol é incrível, né rapaz! A gente fez uma baita temporada, chegou até liderar algumas rodadas e no final por uma infelicidade faltaram esses dois pontos, que a gente não conseguiu o acesso, mas é difícil falar assim, sabe? o que faltou... a gente fez o que a gente pode, as vezes a gente acaba pecando em alguns detalhes e as vezes as coisas não acontece como a gente quer, e isso acontece muito no futebol e foi aconteceu com a gente, infelizmente a gente lutou, mas não conseguimos o acesso."

Chegada ao Tokyo Verdy:

“Eu estava em fim de contrato, eu sair livre, né... porque estava bem em dezembro final de ano, terminou o meu contrato e daí eu estava livre naquela época...
Não passava pela minha cabeça ainda, cara.... Chegou assim da noite para o dia a proposta, eu estava em casa, eu estava até vendo uma situação para ir para outro clube do Brasil, e daí me ligaram uma noite com a proposta em mãos, sabe, e foi tempo de eu conversar com minha esposa, decidi e vim... e foi assim da noite para o dia, liguei para alguns amigos que já tiveram aqui também, para pegar algumas informações e decidimos assim da noite para o dia e resolvemos acreditar nesse desafio aí. ”

Sobre a atuação e carinho pelo Tokyo Verdy:

 “Cara, eu tenho (sobre o carinho), foi um clube que fui muito bem acolhido pelo torcedor, até pelo grupo de jogadores, os torcedores até hoje mandam mensagens, então eu tenho um carinho especial sim, foi um clube que me marcou e com certeza vou estar sempre na torcida por eles...
Cara foram por dois anos seguidos (sobre ao quase acesso a J-League 1), no primeiro ano perdemos na semifinal, porque, como se classificam quatro nos play-off, a gente perdeu no primeiro jogo, no primeiro ano, “minto”, foi no segundo ano, aí no terceiro que foi ano passado, mudou o regulamento, no caso ao invés de ter dois jogos, tiveram três, aí a gente ganhou os dois primeiros jogos e fomos para o terceiro jogo e daí, infelizmente, não conseguiu o acesso. É frustrante, porque a gente lutou a temporada inteira em busca daquele objetivo, brigamos, fizemos uma grande campanha, fizemos uma baita campanha, mas infelizmente chegou na hora ali e faltou um pouquinho, então é complicado, mas para mim pessoalmente foi um bom ano, novamente... apareceram bastantes coisas, então para mim foi muito bom. ”

Sobre atual temporada:

“Cara, maravilhoso, foi bom demais! (Sobre o gol na vitória do Sanfrecce Hiroshima sobre o Daego FC, na AFC Champions League) porque é uma competição internacional, é uma competição muito boa porque nos dá a oportunidade de a gente jogar o Mundial... O clube aqui ta usando a metodologia de entrar com o clube misto na Champions, mas nesse jogo ele resolveu botar a equipe titular, como era um jogo em casa e então, ele resolveu colocar e eu tive a oportunidade e fui feliz de fazer o gol, graças a Deus e infelizmente não tive como dá  sequência, porque logo em seguida tive a lesão, me machuquei, mas se Deus quiser,  logo, logo estou de  volta para dá sequência e brigar por essa classificação primeiramente,  a gente precisa de um empate para classificar e dar sequência a competição ai, no nosso objetivo.”

Sobre a lesão:

“Ah cara, atrapalha um pouco, né... porque eu vinha tendo ritmo, estava tendo sequência, jogando seguidos, bem, fazendo gols, começando a ter uma sequência no time e infelizmente me machuquei... é torcer para que não atrapalhe muito, que eu consiga voltar bem e da sequência juntamente com meus companheiros”

Sobre a derrota contra o Nagoya e a perca de posições:

“Acho que abalar não, abalar não, acho que não é para isso ainda, a gente tem duas derrotas só no campeonato, dois jogos duros, dois  jogos que tivemos a oportunidade de sair vencedor também, então não é para se abalar, a gente tem que manter a cabeça fria, ter muita sabedoria, pra pensar no jogo que é contra o Marinos em casa e buscar três pontos novamente e voltar a vencer e pontuar no campeonato ( Sanfrecce perdeu ontem 03/05 em casa por 1 a 0 e Douglas Vieira não jogou devido a lesão), ter bastante tranquilidade agora, trabalhar e seguir focado no nosso objetivo maior lá na frente... Rapaz, espero mas ainda não sei, não tem como te dar um feedback em relação a essa minha lesão.(ao ser questionado sobre a possibilidade de jogar contra o Marinos).”

Sobre a expectativas para a temporada:

“A gente até conversa lá... (no clube), esse ano a gente tem que ganhar título, o objetivo é conquistar um título esse ano! Claro a gente almeja conquistar tudo que disputa né, mas nem sempre as coisas saem como a gente quer, mas a gente vai está forte em todos campeonatos, justamente pensando em conquistar um título esse ano, a Champions, a J-League ou até mesmo a Copa do Imperador, tentar fazer o nosso melhor para conquistar algum título esse ano....
Cara, a J-League e a Champions, são dois títulos que é assim bem grandes, então seria bom, seria maravilhoso na real conquistar esses dois títulos.”


Agradecimentos:

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