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Anderson Lopes fala exclusivamente com a equipe NFN.

Anderson Lopes atacante do Hokkaido Consadole Sapporo falou com a Nippon  Football News na ultima  quinta-feira  dia 14/03.
 A entrevista foi conduzida pelos integrantes  Davi Ravel e Junior Kanzaki.


Davi Ravel: “Anderson, boa noite, muito obrigado por aceitar o nosso convite.
A primeira pergunta é  saber como é para você está jogando em um país tão diferente, longe de seu país natal que é  o Brasil? Embora  você já jogou na Coreia do Sul e agora está no Japão. É diferente jogar em  um pais estrangeiro do que um país  onde você  nasceu?”

Anderson Lopes: “Primeiramente boa noite, bom dia para vocês  aí, é  um prazer está participando.
É... Já estou  um pouco mais acostumado com o futebol japonês, com o clima, no inicio foi um pouco difícil a adaptação, mas agora está tudo bem. Graças a Deus!”

Davi: ”E... como você conseguiu lidar com essas diferenças? você  absolveu  muito rapidamente, demorou um certo tempo, foi difícil para você ou até que  conseguiu relevar de boa?”

Anderson: “Bom, no inicio foi difícil sim, foi muito difícil. Tive um pouco de dificuldade na adaptação, tive um pouco de dificuldade na comida, em  tudo... leva um tempo, mas agora está tudo bem!”

Davi: “Então, Anderson. Agora indo em sua temporada, quais são as expectativas para a atual temporada?”

Anderson: “Eu vim para cá  muito focado,  vim para cá muito focado com objetivos  grandes, o projeto do Sapporo esse ano é  conseguir coisas grandes, isso me encantou na minha decisão de vim para cá e estou muito focado, meu início foi muito bom e espero manter o ritmo, manter o foco para conquistar coisas grandes e fazer história nesse clube.”

Davi: “Na rodada nesse final de semana, você foi o destaque da terceira rodada da J-League contra o Shimizu, você fez quatro gols em uma partida. Gostaria de saber como é  fazer quatro gols em uma o partida e outra pergunta foi seu primeiro Hat-trick na carreira?”

Anderson: “Isso, isso, pô... foi um dia muito especial para mim, onde Deus me abençoou muito, pude fazer quatro gols em uma partida, pude jogar bem, a nossa equipe jogou muito  bem também, não fiz quatro gols sozinho e foi meu primeiro Hat-trick mesmo, fiquei  muito feliz nesse dia, estou feliz até hoje... ainda não caiu a ficha, olho os meus vídeos  dos gols praticamente todos os dias, mas ainda continuo focado para que eu possa conseguir muito mais... É muito bom!”

Davi: “Além dessa rodada, na rodada anterior contra o Urawa Reds, você deu uma assistência, contribuindo para a vitória por 2 a 0, assistência  para o gol do atacante Suzuki. Gostaria que você comentasse sobre esse início espetácular de temporada com cinco com marcados, um no amistoso da copa J-League, cinco gols e uma assistência, poderia comentar esse início?”

Anderson: “Como falei, né. Eu vim para cá muito focado, eu sair da Coreia com um ano não tão bom assim e vim para o Japão com fome de bola,  com fome de gols, com  fome de títulos, com fome de fazer história. Então cheguei aqui muito focado, né. Então estou muito feliz com meu início,  aqui estou muito feliz porque a bola entrou no momento certo  conseguir fazer quatro gols em uma partida, e num jogo difícil contra o Urawa consegui da uma assistência muito boa para nosso atacante aqui, o Suzuki, inclusive  foi convocado hoje para a seleção, então estou muito feliz por ele também. É  a gente tem que manter... manter os pés no chão para que a gente possa conquistar nossos objetivos.”

MOMENTO DESCONTRAÇÃO 

Davi: “Um lance específico daquele partida contra o Shimizu rodou o mundo, tanto no Brasil, quanto no Japão... Gostaria  de saber como foi o momento da queda no fosso, o que passou na sua cabeça... O que você pensou quando percebeu que era um fosso? Você desconhecia o estádio? E como você recebeu essa repercussão mundial que teve?”

Anderson: “Olha, primeiramente  eu joguei já contra o Sapporo em 2017, com o Hiroshima aqui, só que eu não sabia de fosso nenhum, não sabia de nada,  mas depois do meu segundo gol eu pulei e tomei um susto, como a gente que é jogador é  um pouco ágil, né, aí consegui me equilibrar bem, cair com os dois pés, foi só um susto mesmo,  nada aconteceu... ficou aquela tensão no estádio, cê vê como é que o torcedor japonês é, eles se preocuparam todos... comigo, mas foi só um susto mesmo, não aconteceu nada... fiquei muito feliz pela repercussão, as mensagens, todo mundo me mandando mensagem preocupados, meus amigos, minha família, mas depois que todo mundo viu que foi apenas susto, todo mundo começou  a me zoar,  aí repercutiu mundialmente, aí fiquei muito feliz com isso.”

Davi: “Anderson, voltando aqui para o Brasil, você passou por alguns clubes brasileiros, como atlético Paranaense, Avaí.... Gostaria de saber qual dos clubes brasileiros você passou, você tem melhor recordação?”

Anderson: “Sem dúvida o Avaí! Onde que eu fiquei três anos, tenho muito carinho pelo Atlético também que abriu as portas para mim, me recebeu muito  bem, mas fica ai o carinho que tenho pelo Avaí, é um clube que abriu as portas para mim quando eu estava desacreditado por todo mundo, onde  eu fui profissional, né.... onde eu conquistei um acesso, onde eu tive minha melhor meta de gols, que foi no Avaí, então fui muito feliz no Avaí, tenho muito carinho pelo Avaí,  tenho muito carinho pelo Atlético, mas tô muito feliz aqui e prefiro ficar aqui por muito tempo...”

Davi: “Era a seguinte pergunta que eu iria fazer... Pretende voltar ao Brasil em curto prazo ou não tem uma previsão?”

Anderson: “Não...Não! Agora estou focado aqui, tenho contrato aqui de três anos, minha família ama o Japão, eu também amo o Japão, eu queria muito voltar ao Japão, consegui e pretendo ficar aqui mais um tempo bom.”

Davi: “A maioria dos jogadores tem o sonho de jogar na Europa... Você compartilha esse sonho, esse desejo?”

Anderson: “Claro... Claro! Todo jogador tem o sonho de jogar na Europa, na Espanha, na Inglaterra, na França ou qualquer outro lugar... Eu tenho esse sonho sim de jogar na Europa, mas como eu falei... estou muito focado aqui no Japão, eu amo o Japão e minha cabeça é  totalmente aqui!”

Davi: “Você está se destacando muito, continuando assim, fazendo gols,  dando assistências, é... mesmo que o futebol japonês em questão de seleção brasileira não é  tão visibilizado, você tem uma expectativa  ou sonho de vestir  a camisa amarela?”

Anderson: “Olha... Eu acho que é o sonho de todo jogador... o jogador  brasileiro é  o sonho de jogar uma Copa do Mundo, ser convocado pela seleção, né.... isso é o sonho de qualquer criança hoje em dia ou antes... Então sonho sim, a última palavra é do Senhor, então  eu vou continuar fazendo o meu trabalho aqui bem feito e o amanhã só pertence a Deus, só tenho que foca no meu trabalho, trabalhar bem, consegui meus objetivos e o amanhã só pertence a Deus.”

Davi: “No Sapporo tem outro brasileiro com você que é o Lucas Fernandes.... Gostaria de saber como que é a convivência de vocês dentro do clube, pelo fato de serem brasileiros são mais próximos,  ou não tem isso...?

Anderson: “Não, não... Somos muito próximos sim... não conhecia o Lucas, a gente viajou juntos para cá, estamos bem entrosados, inclusive jogamos no mesmo lado, e fora de campo estamos muito  entrosados , a gente sai para almoçar todos os dias, sai para jantar todos dias... então é um menino com o coração muito bom,  está se adaptando muito bem aqui também, está jogando muito bem também, é eu tenho certeza que ele vai ter muito sucesso aqui também.”

Davi: “Tem uma pergunta do nosso integrante Eric que eu achei um pouco forte. A pergunta dele com as seguintes palavras dele Eu e a equipe estávamos  pesquisando seu histórico e vimos que na sua época no Tombense de Minas Gerais foi um tanto estranha! Como funcionou lá? Você chegou já sabendo que seria emprestado para vários clubes?”

Anderson: “Eu não cheguei a jogar no Tombense, nunca fui para a Tombense!”

Davi: “Ah sim, você só  teve o contrato assinado ou não, nem isso..?”
Anderson: “Só tive contrato assinado, nunca cheguei à vestir a camisa da Tombense.”

Davi: “Isso gerou alguma mágoa em você por não ter vestido a camisa da Tombense  e ter contrato  com eles e outra pergunta, você tem magoa de algum clube que passou por não ter tantas oportunidades?”

Anderson: “Não, não... não tenho mágoa de nenhum clube, nem mágoa da Tombense, inclusive tenho contrato com a Tombense até  hoje, o Eduardo que é  o dono da Tombense me ajuda muito até hoje , então não tenho mágoa de ninguém,  não tenho rancor de ninguém, só tenho que seguir minha vida feliz, junto com minha família e fazer o meu trabalho bem.”

Davi: “O futebol japonês  é desvalorizado no Brasil... Você  ver isso que o futebol japonês é desvalorizado no Brasil?”

Anderson: “Eu acredito que hoje não. Hoje não vejo o futebol japonês desvalorizado, ate porque grande jogadores  jogam no futebol aqui, tanto é  que o Iniesta veio para cá, David Villa, Fernando Torres, Poldoski, Jô... São jogadores  de nome e estão jogando a J-League, acredito que é um campeonato muito disputado, muito difícil e todos veio para cá sabendo disso, né... e acredito que não seja um campeonato de nível baixo.”

Davi: “Anderson, você tem na carreira algum gol que você tem assim, como o gol da sua carreira, um gol que tu marcou, e guardou em você, um gol importante para você?”

Anderson: “Um gol que me marcou bastante, foi contra o  Figueirense, na ressacada, aquele gol, um golaço que eu fiz, aquele gol até hoje os torcedores lembram, porque é um Clássico, foi um jogo muito difícil,  mas não tem só esse gol, tem outros  gols também, o gol que fiz no último minuto no Seoul contra o Suwon, ano passado, que foi um gol muito importante também, que foi até comparada com o do Adriano Imperador, então, tem vários outros também, mas vou ficar com esses dois aí.”

Davi: “Agora é quase semelhante a minha pergunta, mas qual o jogo mais importante até aqui da sua carreira?”

Anderson: “Bom, jogo importante... todos os jogos para mim são importantes, não escolho um jogo importante .... não cheguei a disputar uma final ainda, mas acredito que da minha carreira todos os jogos para mim são importantes.”

Davi: “Outra pergunta é sobre a temporada, até onde você acha  que o Consadole Sapporo pode chegar? Um título, uma vaga para a liga dos campeões da Ásia, ate onde você acha que ess3 time do Consadole Sapporo pode chegar?”

Anderson: “Olha, acredito que a nossa equipe vai brigar por coisas grandes. Não sei se vamos ser campeão,  não sei se vamos pra Champion da Ásia, mas acredito  que nossa equipe tá muito bem preparada, muito bem motivada, muito bem focada para conquistar coisas grandes esse ano.”

Davi: “Anderson, você já jogou no Japão, como você falou, em Hiroshima e agora você está  em Hokkaido, regiões totalmente diferente,  qual são as diferencia entre uma da outra? Qual foi mais fácil se adaptar?”

Anderson: “Não tive tanta dificuldade de adaptação agora na minha segunda passagem aqui, porque já conhecia o Japão, já conheço a  cabeça do japonês,  já conheço os treinamentos, o jeito que eles pensam, então já cheguei um pouco mais no time... A diferença é  que a cidade aqui é muito frio, é muito frio mesmo e Hiroshima é mais tranquilo, essa é a  única diferença, porque em questão de nível de cidade, são duas cidades muito.... muito boa de se conviver,  muito boa de se morar e eu estou gostando de mais.”

Davi: “O futebol asiático já tem uma tradição de ser um futebol tático e disciplinado, já o futebol brasileiro habilidoso e técnico, para você sua ida, quando você saio do Brasil para a Ásia, foi difícil adaptar ao futebol ou fácil  devido a individualidade?

Anderson: “O que eu senti de diferente do futebol brasileiro do japonês é a questão da velocidade, eles são muito rápidos, o japonês é  muito rapido, quando a gente da um drible por exemplo, eles recuperam muito mais rápido que o brasileiro. Então, nesse início aqui para mim no Hiroshima foi mais difícil nessa situação... Os treinos são puxados no inicio e lá no Hiroshima se treina dois turnos, tive um pouco de dificuldade nessa adaptação aí.”

Davi: “Anderson,  o próximo jogo agora será contra a equipe do Kashima Antlers. O que você espeta desse jogo?”

Anderson: “Espero que nossa equipe entre com mesmo espírito, que a gente entre com otimismo, fazendo uma boa partida, jogar o nosso futebol, para a gente conquistar mais uma Vitória que é dentro de casa diante do nosso torcedor.”

Davi: “Anderson, sua família mora com você no Japão.... Gostaria de saber como eles convivem aí, se é difícil para eles ou eles gostam bastante do Japão...?”

Anderson: “Não... não. Muito pelo contrário, minha família ama o Japão, como eu tinha dito, minha família ama o Japão, queria muito voltar para o Japão, minha esposa  está muito feliz, meus filhos também, eles são muito bem tratados, muito bem cuidado na creche, meu filho de três anos, minha filha de doze também é muito bem cuidada na escola, então com certeza eles vão amar esse lugar aqui. “

Davi: “Tem uma pergunta aqui sobre Qual foi seu pior momento na carreira... Eu sei que em 2015 no Avaí você teve uma lesão muscular  que te deixou fora por dois meses... esse foi seu pior momento na carreira ou teve algum que superou esse?”

Anderson: “Não, não... acho que lesão a gente está disposto  a ter toda hora no treino, no jogo, né.... Acho que o pior momento da minha carreira foi quando a gente caíu em 2015 com o Avaí para a série B. Isso me deixou muito triste,  foi um baque pra mim não só para mim, mas para todo torcedor que estava confiante, para toda comissão técnica, para diretoria... Então o pior momento da minha carreira foi esse.

Davi: “Futuramente, você tem pretensão em voltar a camisa do Avaí? Voltar a fazer o Avaí disputar o campeonato catarinense, copa do Brasil, disputar uma primeira divisão brasileira com o Avaí?”

Anderson: “Claro! Eu penso sim em vestir a camisa do Avaí novamente, recebo mensagem de muitos torcedores do Avaí pedindo minha volta, mas como eu falei antes tô muito feliz aqui, tenho contrato aqui, quero fazer história nesse clube aqui e quem sabe no futuro próximo voltar a vestir a camisa do Leão.”

Júnior Kanzaki: “Fala, Anderson, tudo bem?
Sou o Júnior Kanzaki, integrante e criador da Nippon Football News e eu gostaria de saber em relação a comunicação, se é difícil, se é complicada, se você se interessou em aprender a língua ou se usa intérprete ou algo do tipo?”

 Anderson: “Fala Júnior, tudo bem meu amigo,  prazer em falar com você, a comunicação hoje é  tranquila, né... quando eu converso com japoneses é tranquilo, eu falo um pouco, tenho um pouco de noção, quando não entende uso a mímica, uso um pouquinho do Inglês e se nada dá  certo chamo o tradutor,  aí se resolve logo tudo...”

Júnior: “Em relação aos seus companheiros e comissão técnica, você já tem afinidade com eles, se você já tem alguma amizade com eles, o que você pode falar para nós sobre isso?”

Anderson: “Pô cara, falar dos meus companheiros é fácil, cara, falar principalmente  do japonês, assim... me acolheram, fui muito bem recebido pelo o grupo, pelo nosso capitão,pela comissão técnica que tem brasileiros também, o Bruno Quadros auxiliar, tem o Celso fisioterapeuta, tem o tradutor Ulis, Pô, os caras chegaram, me acolheram mesmo, me deram mol força quando cheguei aqui. E aí eu  me sinto em casa.”

Júnior: “Essa próxima pergunta  agora é sobre a cultura! O que você  acha dela... é muito diferente... Você acha ela muito diferente? E o que você  acha dessas regras impostas pelo governo,  se você obedece, se acha ruim... complicado.... Como é  esse choque cultural  entre Brasil e Japão? O que você pode falar para nós?”

Anderson: “Sobre a cultura,  é  totalmente diferente do Brasil, nas questão da educação, do jeito de pensar do japonês, a paciência, é tudo diferente. Se você sai do Brasil pela primeira vez e vem para o Japão jogar com o pensamento de  colocar o costume do Brasil no Japão, não dá certo você não consegue, você  tem que entrar na cultura deles, você tem que obedecer às regras, que isso é  o mais importante para o japoneses, ser respeitoso, respeitar as regras que isso faz muita diferença para eles.”

Júnior: “E também  sobre  o futebol asiático, a gente sabe que você  também jogou  na Coreia do Sul, gostaria de saber que você falasse sobre a principal  diferencia entre Japão e a Coreia do Sul, se tem tanta diferença  entre os campeonatos, fórmula de disputa, ou então até mesmo ambiente de imersão de onde você está, em questão de jogo mesmo se é  mais duro, mais complicado, o tipo de marcação, o que você pode falar para nós?”

Anderson: “Meu amigo, tem muita diferença entre Japão e Coreia, muito diferença mesmo... só você tando trocando  para você ver a diferenças,  né... por exemplo, se um brasileiro  sai pra jogar do Brasil para a Coreia direto,  talvez se adapte, goste... goste  da cultura, goste dos costumes deles. Comigo foi diferente  eu saí do Brasil, fui para o Japão, me acostumei com o costume, com a cultura japonesa, com tudo e fui para a Coreia, né... sentir totalmente a diferença, o jeito de pensar do coreano, o jeito de pensar do japonês, é  muito diferente, o japonês é muito mais acolhedor, muito mais parceiro,  amigo, se preocupa mais com você,  com sua família, né... E o coreano não tem já esse apego, esse afeto com a família, né... E Sobre o futebol, também é  totalmente diferente, o futebol japonês é muito mais técnico, e muito mais qualidade e o futebol coreano é muito mais força física. Então, né... Não gostei do futebol coreano, não consegui me adaptar bem ao futebol coreano  e pretendo nunca mais voltar para lá (risos).”

Junior: “E minha última pergunta é sobre o tipo  futebol, alguém te  inspirou a jogar futebol, alguém é da sua posição, ou então se não é.. quem acompanhava?”

Anderson: “Pô meu amigo,  comecei a jogar muito novo, né... Acho que dez anos, dez a onze anos já estava na escolinha do Sport, né... E quando pequeno, nos treze, quatorze anos, eu era muito fã do Robinho, quando eu era novo, entao cresci vendo um pouco Robinho, Ronaldo Fenômeno, entao é isso aí meu mano, eu que agradeço pela oportunidade de está falando com vocês e participando  valeu, muito obrigado, tamo juntos e Deus abençoe”

Agradecimentos:
AV Assessoria
Clínica Pró Vida
WF Personalizados